17 de março de 2020

Toda má sorte é sorte

Eu preciso segurar essa felicidade e domá-la,
para esfregar nos lábios seu sumo,
para extrair dum sorriso a gratidão pela vida malfalada.
E aproveitar cada segundo até que ela assuma seu lugar estéril.



Que as plantas que cultivei ainda moço sejam árvores frutíferas na vida que há de se provar digna.




Que faça sombra quando o sol castigar.


Que habite em mim a forma do vaso invadido pela luz que desprende da tampa.














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