22 de dezembro de 2016

Lar




Eu desisti de me acomodar. Se sou como mola, que bem eu faço aqui espremido? Quero repousar sossegado com gaivotas nos jardins que lá são cultivados. De nada vale a permanência no mundo. Minha cabeça sempre esteve tão cheia de coisas e meu bolso nunca esteve tão vazio. Creio que retornarei torto, vesgo, manco. Se é que retornarei! Mas se um dia eu retornar, e diferente estiver, me dê um abraço e me jogue nos ombros. Só a gente sabe como é bom estar de volta.

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