A sétima criatura
Existe algo além do número seis,
que brilha como azulejo impregnado no céu.
Que se esconde, pois é único.
Túnica que descansa os pés, que acolhe a pátria,
que almeja banhar-se em seus longos cachos,
carrega um movimento ancorado no peito.
Um viajante, descendo contra a tempestade.
Reagindo a cada sopro desventurado.
Não se segura, não se amolece, apenas continua.
Não veio ao mundo para comover.
Veio ao mundo para abocanhar,
despir e controlar.
Dorme no abismo adormecido!
Criatura do sétimo dia, da sétima muralha,
do número sete, da cabana generosa.
Já que preferistes andar até o fim,
seria correto afirmar que não abandonarás a contagem?
Filho da agitação, o próximo número abandonará a tua casa.
Criatura espiritual
Ó espírito repentino, não digo que tu serás eterno.
não ligo se morrerás em breve,
vós que sempre esteve aqui, precisará partir.
Aponta-me para teu destino
seja este próximo ou distante.
Ó parasita que anda em meus domínios,
diga-me qual foi a viagem mais duradoura.
- Eu que sou único entre as almas
- Intrépido.
- intrépido és tu, animal insolente.
Vagando por terra, procurando abrigo
tu não encontrarás pátria mais orgulhosa de vosso filho.
Esconde-te de mim, inseto solitário.
Dentro da noite, observai a escuridão.
Desta tu provará por um século.
Desafia-me ó sombra da maldade,
nascestes pobre, morrerás vazio.
Oi, Anthony, tudo bem?
ResponderExcluirGostei muito do modo como estruturou esse poema. Belo trabalho de composição.
Abraço.
Muito legal seu blog, curti muito seguindo
ResponderExcluirhttp://gabriellduarte.blogspot.com/
Muito bom seu blog, parabéns. Se vc puder dar uma passada no meu blog, agradeço. http://lorenbeiram.blogspot.com/
ResponderExcluirbem interessante esse poema, tem um estilo todo místico!
ResponderExcluirGostaria que conhecesse meu blog http://artegrotesca.blogspot.com
bjos