Eu ando pelo corredor, mas os pés não chegam lá, mas a mão não sai da parede e nem a escuridão deixa de colidir com o corpo.
E aquela luz vertical saindo dos olhos?
O vermelho tragado numa pirâmide de traços cinzentos, e a lança aceitando o puxar de mãos aleatórias.
Bolhas no teto, o "cardume" de pessoas flutuantes, o pagamento adiantado de milhões de promessas de uma, apenas uma, vida eterna.
O vermelho tragado numa pirâmide de traços cinzentos, e a lança aceitando o puxar de mãos aleatórias.
Bolhas no teto, o "cardume" de pessoas flutuantes, o pagamento adiantado de milhões de promessas de uma, apenas uma, vida eterna.
A minha criança interior saiu para comprar doces. A minha adolescência finalmente saiu de casa, decidiu que a rebeldia era falha, mas divertida. E o senhor de olhar fundo e mágico, vendo tudo de uma armação dançarina, não desconhece a sutileza de ganhar e perder, apenas recorre ao silêncio.
O ar seguro, o ponto exato, mãos na cintura, o último fôlego! É um tédio mesmo. O sabor da vida tempera o sofrimento, seja diante de uma platéia ou através de um espelho. E isso é um tédio também.
E você é o surgimento de “mais um”.
esse nada rico,
esse nada único,
esse que não faz diferença.
Mesmo que a minha família represente um pensamento, uma fotografia amassada e uma lembrança a curto prazo, eu tenho que me aventurar em outras direções, me acomodar naquela cadeira e esperar pelo tempo que representa três toques para a fornalha.
A porta encorajando a preguiça, a ferrugem que passa pela mão, o aroma de desespero, nem família, nem compromisso, só o Deus que vive em mim.
Primeiro toque: Um sinal verde castiga o isolamento, a má alimentação e a falta de exercícios físicos. Cada momento será único, mas só se o fizer na atenção, se perder o ar e bater as pernas na cabeceira, com certeza o fim correrá em sua direção.
Primeiro toque: Um sinal verde castiga o isolamento, a má alimentação e a falta de exercícios físicos. Cada momento será único, mas só se o fizer na atenção, se perder o ar e bater as pernas na cabeceira, com certeza o fim correrá em sua direção.
Segundo toque: Da parede nasce o pássaro, que conta como ele aprendeu a cantar. Os anjos saem da primeira sirene matinal, contando o azul do céu. Você sorri, como a mesma criança de olhar perdido nas aventuras vividas pelo seu-eu-mais-tarde.
Terceiro toque: O fogo consome o seu corpo.
Terceiro toque: O fogo consome o seu corpo.
E vai, acorrentada na cama. E sobe, com suas figuras folclóricas. E nunca mais estará entre nós.
Você está escrevendo cada vez melhor. Parabéns.
ResponderExcluirSuas palavras são como espelhos pra mim. Você sabe empregar cada uma, parece que elas nasceram para preencher cada pedacinho do seu texto. Meus parabéns.
ResponderExcluirSem dúvidas seu blog é um dos meus prediletos.
ResponderExcluirUm efeito incrível cai sobre mim quando estou lendo por aqui. Leio e releio, não me canso, cada vez leio como se fosse a primeira.