Jogou-se no chão e, curvando-se contemplativo, espalhou os problemas em ordem alfabética. Bebeu tanto que fez deles baralho. Olhou-a conflituosa até a borda, apertando o polegar no batente. Surgiu-lhe um sorriso dolorido, escorregadio. Ela, tímida, sorriu junto. Fitou-o curiosa, indagando mistério no semblante acuado. Perguntou-lhe: que é isso? Ele, cabisbaixo, alinhou-se e sorriu: isso é nada. Caíam-lhe súbitos os olhos tingidos sobre espasmos e suspiros corados. Despertavam ali ondas francas de sobriedade, de pura e encharcada ressaca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário